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Dieta Alcalina

A Dieta Alcalina é uma excelente opção para quem quer alcançar a tão sonhada longevidade saudável. Saiba como equilibrar a sua refeição por meio do pH.

Na escola, quando o professor de química ensinava a diferença entre substâncias ácidas e básicas (alcalinas), era difícil imaginar que aquela poderia ser também uma lição de saúde. Ficar de olho no teor de pH dos alimentos é mais que uma aula de química. A Dieta Alcalina ou Dieta do ph é com certeza uma excelente opção para quem quer alcançar a tão sonhada longevidade saudável.

Para compreender melhor a Dieta Alcalina, é bom relembrar que é por meio do pH (potencial de Hidrogênio) que uma substância é classificada como ácida ou alcalina. O pH 7 é neutro. Quanto mais acima disso, mais alcalino e, quanto mais abaixo, mais ácido. O potencial de hidrogênio natural do nosso organismo é levemente alcalino, em torno de 7,35. Esse é o ponto de equilíbrio para que as células consigam armazenar nutrientes em proporções adequadas para realizar suas funções, entre elas liberar toxinas e preservar ossos e músculos.

Em um meio ácido, no entanto, esse mecanismo fica comprometido e, cedo ou tarde, começam a aparecer sinais como fadiga, ganho de peso, envelhecimento precoce, osteoporose e outras doenças crônicas. A perda óssea também ocorre com mais facilidade porque o organismo entra em estado de alerta para recuperar o equilíbrio do pH e recorre às substâncias alcalinas presentes nos ossos, deixando-os frágeis.

As reações metabólicas produzem resíduos ácidos, mas o organismo consegue driblá-los. O desequilíbrio geralmente acontece quando há uma sobrecarga vinda dos agentes externos. Entre eles estão alguns alimentos, especialmente os feitos com farinha branca, gordura hidrogenada, açúcar, corantes e conservantes. Os refrigerantes também estão na lista negra. Mas não é só isso: stress, falta de sono, ansiedade, sedentarismo e tabagismo também aumentam a formação de resíduos ácidos no sangue.

Como equilibrar a sua refeição

A dieta do pH recomenda montar as refeições com 70% de alimentos que resultam em resíduo alcalino e 30% daqueles que geram resíduo ácido. Para respeitar essa proporção, reserve 50% do prato para as verduras e os legumes. A outra metade pode ser dividida em 20% para os cereais e tubérculos (arroz integral, quinua, batata, inhame) e divida o espaço restante (30%) entre as leguminosas (feijão, lentilha e grão de bico) e as carnes, de preferência brancas (peixe e frango). As frutas, geralmente sugeridas no café da manhã e nos lanches intermediários, também são muito bem- vindas. Assim como as verduras e os legumes, elas são aliadas do pH alcalino.

A água com limão é figura importante em muitos cardápios da dieta alcalina. Não se assuste: o gosto não tem a ver com a acidez do alimento. O limão é maravilhoso para equilibrar o pH porque aumenta a produção de ácido clorídrico no estômago e estimula o sistema tampão do organismo a liberar mais bicarbonato. Tomar água com gotas de limão e começar o dia com pH mais alcalino já prepara o corpo para aproveitar melhor os nutrientes!

Resumindo: o pH adequado diminui as reações inflamatórias no organismo, promove o “detox” das células, acelera o metabolismo e melhora a saúde em geral. É claro que colocar no prato mais alimentos saudáveis, como frutas, verduras e legumes e, retirar as carnes gordurosas, farinha branca e industrializados, só pode ser uma coisa boa.

Dica da nutricionista Letícia Pimenta.

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