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Fadiga crônica

Com a rotina estressante, a fadiga crônica tem atingido cada vez mais pessoas. Diagnosticá-la e fazer o tratamento correto melhora o cotidiano e a qualidade de vida.

FADIGA

Rotina de trabalho estressante, dupla jornada com o trabalho doméstico, muito tempo perdido no trânsito, preocupações do cotidiano. Fatores que nos levam ao cansaço extremo. Apesar de parecer corriqueiro, quando os períodos de descanso não são suficientes, o sono já não é capaz de te revigorar como antes e você acorda sempre cansado, com uma sensação de fadiga constante,  você pode estar com fadiga crônica. É necessário procurar orientação médica e evitar problemas mais graves.

O que é fadiga crônica

Frequentemente ela é confundida com doenças como depressão,  estresse, overtraining, anemia, entre outras doenças. A fadiga crônica é causada pela sobrecarga das glândulas adrenais. Responsáveis pela capacidade de enfrentamento e adaptação ao estresse, a sobrecarga de tensão física, mental e emocional acaba exaurindo a capacidade de reação dessas glândulas.

A fadiga crônica apresenta uma série de sintomas que, na maioria das vezes, são ignorados, sendo facilmente associados ao estresse e à rotina diária, ou diagnosticado com um quadro de depressão e fibromialgia. No entanto, com uma investigação mais ampla pode nos levar a origem do problema e evitar o aparecimento de doenças mais graves e duradouras. Fique atento se você:

  • Tem dificuldade para dormir, sono entrecortado, insônia e sonolência durante o dia;
  • Acorda cansado, desanimado e sem energia para nada;
  • Sente um cansaço físico, mental ou emocional que não melhora;
  • Sente dores no corpo todo sem motivo aparente;
  • Começa a sentir dificuldade de concentração e memorização;
  • Começa a ter dificuldade para tomar decisões;
  • Percebe uma queda de produtividade;
  • Sente a diminuição do desejo sexual.

Apesar de ser mais comum em mulheres e na faixa etária de 40 a 50 anos, a fadiga crônica pode atingir pessoas de qualquer idade ou sexo. Fatores como uma dieta inadequada e a deficiência de vitaminas como C, D, E, Complexo B e minerais tais quais Selênio, Zinco e Magnésio, colaboram com o quadro. Mas é, sem dúvida, o estresse o maior fator de risco.

É sempre importante considerar que os fatores que levam ao estresse variam de pessoa para pessoa. As causas podem ser muitas: preocupação excessiva, problemas financeiros, perfeccionismo, casamento, divórcio, doenças, doença na família e a perda de parentes e amigos. O estresse ativa o Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HPA) aumentando a produção de adrenalina, noradrenalina e cortisol. O excesso de estimulação desse eixo leva a uma deficiência na produção de cortisol e à fadiga crônica.

Diagnosticando a fadiga crônica

Uma vez instalada no organismo a fadiga crônica pode causar uma série de sintomas: depressão, ansiedade, insônia, sonolência, cansaço extremo, hipertensão arterial, palpitação, dores no peito, dores de cabeça e no corpo todo, alergias, eczemas, dermatite seborréica, dor de estômago, diarreia, prisão de ventre, colite e uma baixa de imunidade, com resfriado, sinusite, herpes, candidíase, cistite e infecções urinárias recorrentes. Por apresentar uma variedade tão grande de sintomas, a fadiga crônica acaba não sendo diagnosticada. Os sintomas acabam sendo tratados isoladamente, sem uma melhora da pessoa como um todo.

Por esse motivo, é essencial diagnosticar a fadiga crônica. Para isso a pessoa precisa ser vista e avaliada como um todo e por um médico que conheça bem o seu histórico e esta doença.

O médico precisa fazer uma investigação minuciosa sobre a sua rotina diária, alimentação, qualidade do sono, estado emocional e realizar uma série de exames que sejam capazes de diagnosticar o seu problema. É fundamental que seja feito uma análise do cortisol na saliva, no sangue e na urina de 24 horas, um exame novo que está começando a ser feito no Brasil.

A importância da mudança de hábitos

É impossível eliminar o estresse e a preocupação da vida cotidiana. Porém, existem atitudes que podem ajudar a lidar melhor com os problemas e reduzir o nível de tensão e estresse. A mudança de hábitos é um poderoso aliado e pode ser decisivo para vencer essa batalha:

Alimentação balanceada é o alicerce da saúde;
Água é a fonte da vida. Tome 2 litros de água por dia;
Exercícios regulares melhoram a saúde física, mental e emocional;
Sono de qualidade reduz o estresse e a produção de adrenalina e cortisol no organismo;
Yoga, meditação e caminhadas ao ar livre, também reduzem o estresse e a produção de adrenalina e cortisol no organismo;

Todas esses hábitos, são atitudes que tanto agem na prevenção, como auxiliam no tratamento da fadiga crônica, aliadas à prescrição do seu médico.

Tratamento de revitalização

Dentro da Nutrologia e Terapia Ortomolecular, o tratamento da fadiga crônica é feito através da correção dos níveis de cortisol, redução do estresse e do programa de revitalização. Após analisar todos os fatores e verificar o tratamento mais indicado, é feita a reposição de vitaminas, aminoácidos e minerais. Cada um desses elementos tem diferentes efeitos sobre o funcionamento corporal.

Vitaminas: são substâncias que o nosso organismo não é capaz de produzir. São essenciais para a formação dos neurotransmissores cerebrais e o funcionamento do sistema nervoso, produção de energia, metabolismo corporal e proteção corporal pelo seu efeito antioxidante.

Aminoácidos: Os aminoácidos são responsáveis pela criação de milhares de proteínas, tijolo da construção de todos os tecidos corporais. Nosso organismo não consegue produzir 12 dos 20 aminoácidos existentes. São os chamados amnoácidos essenciais, que são adquiridos pela alimentação. Os aminoácidos influenciam no humor, disposição, sono, concentração, memória, músculos, metabolismo e performance corporal.

Minerais: Alguns minerais são essenciais para o organismo, como ferro, cobre, zinco, selênio, manganês, magnésio, fósforo e cálcio. São importantes como antioxidantes, para a função da tireoide, metabolismo ósseo e muscular, formação das proteínas, imunidade, etc.

O tratamento sempre será individualizado de acordo com a necessidade de cada paciente. Dependendo do quadro clínico e da intensidade dos sintomas, o tratamento será administrado por via oral ou endovenosa. Apenas o médico responsável pode determinar a melhor opção para cada paciente. A mudança de hábitos é indispensável e faz parte do tratamento.

No vídeo abaixo, o Dr. Frederico Pretti dá uma rápida explicação sobre o tratamento de revitalização que fazemos em nossa clínica.

 

Se você se identificou com alguns dos sintomas descritos acima ou tem se sentindo cansado, desvitalizado e desanimado por um longo período, entre em contato conosco para ter mais informações sobre o nosso programa de revitalização.

 


OBS: Lembrando que para saber as dosagens corretas dos medicamentos e/ou suplementos recomendados no artigo, você deve agendar uma consulta ou procurar um médico de sua confiança. Não incentivamos automedicação.

 

Texto: Dr. Frederico Pretti

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