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Estresse engorda?

Várias situações que vivemos ao longo da vida aumentam o cortisol e reduz a serotonina, contribuindo para o aumento do apetite e do peso.

Estresse e seus efeitos

SIM. Estresse engorda:

Porque aumenta o cortisol

O Cortisol é um hormônio produzido pela glândula adrenal ou supra-renal, em resposta a qualquer situação de estresse. Quanto maior o nível de estresse maior a produção de cortisol.

O Cortisol é um hormônio que nasce com o sol, chega ao seu pico de produção ao meio dia, quando a luz solar tambám atinge o seu auge, e cai no final do dia à medida luz solar vai embora e a noite chega.

Com a ausência da luz solar e presença da noite o corpo aumenta a produção da melatonina, um hormônio produzido pela glândula pineal ou hipófise, que tem com uma de suas funções reduzir a produção de cortisol noturno, para que você tenha uma boa noite de sono.

O Cortisol é uma hormônio essencial à vida. Ele mantém o seu corpo sempre em estado de alerta, pronto para enfrentar qualquer situação que te ameçe ou para fujir, afim de lhe preservar a vida.

Mas o excesso de cortisol pode causar: depressão, angustia, insônia, ansiedade, retenção hídrica, inchaço, aumento da gordura abdominal, aumento do desejo e compulsão por doces e carboidratos, e consequentemente: obesidade.

Mulheres em uso de anticoncepcional e terapia reposição hormonal após a menopausa, geralmente reclamam de ganho peso. Um dos motivos pode ser pela elevação do cortisol. Algumas mulheres podem ter seus níveis de cortisol muito elevado pela ação co estradiol, um hormônio normalmente presente nesses medicamentos.

Porque reduz serotonina e dopamina

A Serotonina é o neurotransmissor cerebral responsável pelo mecanismo de alegria, humor, ansiedade, sono, angustia, depressão e adaptação ao estresse. A Dopamina por sua vêz está mais envolvida com a sensação de satisfação e prazer, mas juntas pelas pela sensação de bem-estar.

O excesso de estresse, aumenta a necessidade de produção de serotonina e dopamina, levando a uma deficiência de ambas e uma mudança da rota de interpletação da serotonina no cérebro, tendo como consequência: depressão, angustia, insatisfação, desânimo, ansiedade, insônia, mau humor, nervosismo, irritabilidade e à síndrome do pânico.

A maioria das pessoas quando diante de situações de estresse muito fortes passam por mudanças comportamentais, como as acitadas acima, que acabam desencadeando um aumento do desejo e compulsão por doces e carboidratos, especialmente o chocolate e no período noturno.

A consequência de um estado de alma que geralmente leva as pessoas ao sedentarismo e à compulsão por doces, é o aumento de peso e muitas vezes a obesidade. Levando em consideração que muitos medicamentos usado para tratar a depressão tem como efeito colateral o aumento de peso.

Porque causa disbiose intestinal

Disbiose é uma alteração da microbota intestinal saudável com uma repercussão sistêmica nociva, ainda não bem compreendida em sua amplitude, pela grande maioria dos médicos.

A Disbiose altera a permeabilidade intestinal, que deixa passar agentes infecciosos como fungos, virus e bactérias, substâncias alergênicas e substâncias tóxicas, que normalmente não passariam pela barreira de defesa composta pelas células intestinais.

Essas células da nossa barreira intestinal, também dependem de uma flora bateriana saudável, para exercer seu papel crucial na atividade do nosso sistema imunológico. Por isso, que dizemos: a integridade do nosso sistema imunológico nasce no intestino.

Portanto, infecções recorrentes, como:  candidíase vaginal, herpes, cistites, infecções urinárias, diverticulites, resfriados, etc. dependem de uma microbiota intestinal saudável.

O estresse aumenta o cortisol que por sua vez causa disbiose intestinal. A alteração da microbiota intestinal afeta o funcionamento da tireóide e o metabolismo corporal, contribuindo para o ganho de peso. A tireoidite de Hashimoto, muito comum em mulheres pode ter como origem a disbiose intestinal.

As células da barreira intestinal também produzem serotonina e dopamina, que tem a sua produção reduzida pela disbiose. Assim, estudos vem demonstrando a estreira correlação entre depressão, angustia, ansiedade, sono, mau humor, fome, saciedade e compulsão, com o processo de disbiose intestinal.

Assim como o alivio desses sintomas com a correção da microbiota intestinal.

Você começar a corrigir a sua microbiota intestinal aumentando o consumo de frutas, cereais integrais,  feijão, lentilha e grão-de-bico, verduras e legumes, coalhada e quefir. E reduzindo o consumo de alimentos industrializados ou ultraprocessados.

Nutrientes, hormônios e Plantas que reduzem o estresse: Esresse x Anti-estress

  • Hormônios: Melatonina, ocitocina, pregnenolona e progesterona.
  • Aminoácidos: 5-HTP, triptofano, gaba, taurina, lisina, teanina, glicina e lactium.
  • Vitaminas: C, D e Complexo B, especialmente as vitaminas B3, B5, B6, B9 e B12
  • Minerais: Cálcio e Magnésio, especialmente magnésio bisglicinato e magnésio inositol.
  • Chás: Chá de maracujá, maçã, camomila, melissa, lavanda, jasmim, alface, alecrim e manjericão.
  • Plantas medicinais:  Ashwagandha, magnólia, rhodiola, bacopa, mucuna, hipericum, shizandra, passiflora, valeriana, mulungu, humulus lupulus, etc.

Atividades que reduzem o estresse: 

  • Yoga.
  • Meditação.
  • Mindfulness.
  • Tai chi chuan.
  • Qualquer tipo de atividade física praticada regularmente é capaz de diminuir os níveis de cortisol e aumentar o de serotonina, dopamina e endorfinas no cérebro, reduzindo consequentemente, o nível de estresse, ansiedade, insônia e depressão, além de aumentar a sensação de bem-estar em até 30%.

Associar uma atividade física mais intensa e ao ar livre, como: correr, nadar, andar de bicicleta, com uma atividade mais meditativa, pode ser uma aliança perfeita no combate ao estresse.

Memórias negativas  arquivadas no cérebro, conscientes ou inconscientes, podem causar sofrimentos e bloqueios, que podem prejudicar o seu processo de emagrecimento e bem-estar. Essas memórias podem ser identificadas e modificadas. Procure ajuda de um especialista.

 

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Artigo: Dr. Frederico Pretti

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